Conforme a regra, que diz que o assessório segue sempre a sorte do principal, conviver, assim como viver, é uma arte. Mas não qualquer uma. Conviver é uma arte, digamos, circense, como aquela do oriental equilibrando pratos em varetas, tudo prestes a desabar.
Às vezes me sinto assim, como um verdadeiro malabarista, correndo daqui pra lá, desdobrando-se em mil para não deixar nenhum prato ir ao chão, suando para não deixar ninguém descontente ou decepcionado com tropeços e porcelanas partidas no palco.
Nesta performance lancinante, como em qualquer espetáculo, os detalhes são primordiais, que vão desde de o sapato engraxado e o uniforme decorado, até o cabelo e barba aparados.
A plateia nunca deixa escapar nenhum detalhe. Tudo faz parte do show e nunca se deve deixar faltar o sorriso no rosto, o que denotaria descontentamento, pois todos os olhos estão em mira, prontos para lançar suas críticas, que nem sempre gentis, muito pelo contrário, são capazes de consumir qualquer motivação de nós esforçados equilibristas.
A temporada está quase acabando e deve vir um refresco para o fim de ano. Renovar os ânimos e energias, mas nunca desistir do plano e do objetivo final. Tenho trabalhado para mudar o tema da minha performance. Só mais um tempo e consigo comprar esse circo. Quero ser o domador agora e já tenho até mesmo o chicote. Chega de desaprumos.
Às vezes me sinto assim, como um verdadeiro malabarista, correndo daqui pra lá, desdobrando-se em mil para não deixar nenhum prato ir ao chão, suando para não deixar ninguém descontente ou decepcionado com tropeços e porcelanas partidas no palco.
Nesta performance lancinante, como em qualquer espetáculo, os detalhes são primordiais, que vão desde de o sapato engraxado e o uniforme decorado, até o cabelo e barba aparados.
A plateia nunca deixa escapar nenhum detalhe. Tudo faz parte do show e nunca se deve deixar faltar o sorriso no rosto, o que denotaria descontentamento, pois todos os olhos estão em mira, prontos para lançar suas críticas, que nem sempre gentis, muito pelo contrário, são capazes de consumir qualquer motivação de nós esforçados equilibristas.
A temporada está quase acabando e deve vir um refresco para o fim de ano. Renovar os ânimos e energias, mas nunca desistir do plano e do objetivo final. Tenho trabalhado para mudar o tema da minha performance. Só mais um tempo e consigo comprar esse circo. Quero ser o domador agora e já tenho até mesmo o chicote. Chega de desaprumos.